terça-feira, 23 de outubro de 2012

0 Bares da gente

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Poesia e bar são parentes, talvez, quem sabe, amantes... Por isso, nada melhor do que uma descrição com a mais bela poesia do que é a vida de bar, seja ele sujo ou limpo.




















Em todo lugar tem um bar,
E em todo bar tem um lugar...

Alguns deles são de rico,
Outros pra pobre
E ainda há aqueles ideais para os aniversários de fim de mês.

Dentro dos bares,
Há gente de todo tipo,
E em alguns, até os que não são (Você também está vendo isso?!)

Na maioria,
Têm os frequentadores assíduos, que vão pelo simples prazer de beber,
Os pinguços, que bebem pelo simples prazer de viver,
Os 171’, que sempre prometem que vão comparecer,
E os vendedores de amendoim, que recolhem a amostra se você não comer.

Têm os brothers, que chegam se sentindo em casa e chamam todo mundo de irmão,
Os solteirões, que nem sempre conseguem um mulherão,
Os das antigas, que já avisam – “se eu cair no sono me deite no chão.”
E os futeboleiros, que só frequentam pra ver os jogos que não passam na televisão.

Têm os espirituosos, que falam do passado como se fossem vidas passadas
Os forever alone, que vão para afogar as mágoas
Os perdidos, que nem sempre sabem o que fazem ali, mas já que estão, pedem uma(s) rodada(s)
E os adolescentes, que acham que estão em uma balada.

Têm os profissionais, que bebem até o bar fechar,
Os estudantes, que vão por qualquer motivo confraternizar,
As calcinhas, que se reúnem só pra conversar
E as piriguetes, que vão caçar vestidas pra matar.

Têm os porcos, que sempre acham engraçado quando arrotam
Os carteiras, que sempre pagam a maior parte da conta,
Os engraçadinhos, que sempre levam piadas prontas,
E, claro, os anfitriões, que sempre sentam na ponta.

E num papo mais cabeça
O que mais se critica são os preços e as empresas,
O que mais se consome, com certeza, é a cerveja
E o que mais se xinga é a puta que pariu – principalmente às quartas, quintas e sextas.

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